Política

MP quer suspensão de salários de militares indiciados pela PF

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O MP junto ao TCU pediu a suspensão de salários de militares indiciados pela PF por suposta participação em plano de golpe  |   Bnews - Divulgação Divulgação / TCU
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 22/11/2024, às 22h58



O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MP-TCU) pediu a suspensão dos salários dos 25 militares investigados pela Polícia Federal em inquérito sobre suposta tentativa de golpe de Estado perpetrada em 2022. O pedido foi feito pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, que argumentou que o Estado não pode arcar com a remuneração de quem cometeu crimes graves como organização criminosa e tentativa de golpe.

“Nessas condições, a meu ver, não se mostra razoável e legítimo que o Estado continue a dispender valiosos recursos públicos com o pagamento de régias remunerações a esses indivíduos agora indiciados por esses graves crimes, que podem somar penas privativas de liberdade de até vinte e oito anos”, escreve Furtado.

O pedido de suspensão de vencimentos apresentado nesta sexta-feira (22) atinge militares de alta patente indiciados pela PF como os generais Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira e Augusto Heleno, além de militares da reserva também indiciados com patentes de coronel, tenente-coronel, subtenentes, majores e capitães. Se o pedido for atendido, os cofres públicos deixariam de pagar R$ 675,4 mil em salários mensais - as remuneração dos militares indiciados variam entre R$ 10 mil e R$ 37,9 mil.

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