Política

Mulheres são quase metade de filiados, mas têm baixa representatividade em candidaturas

Michel Jesus/ Câmara dos Deputados
Dados mostram que mulheres participam da política, mas não têm espaço para concorrer de forma competitiva  |   Bnews - Divulgação Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Publicado em 25/07/2022, às 06h43   Redação


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Com 45,8% de filiação a partidos políticos neste ano, as mulheres ainda têm baixa representatividade em candidaturas para cargos eletivos.

A proporção de mulheres filiadas está acima de 40% em 30 legendas, sendo que 3 têm mais mulheres do que homens filiados: o Republicanos, o PMB (Partido da Mulher Brasileira) e a UP (Unidade Popular) —os dois últimos não têm representação no Congresso Nacional, segundo a Folha de S. Paulo.

Mas apesar da participação política, a presença das mulheres em candidaturas ainda não é tímida. Em 2018, por exemplo, mulheres foram apenas 32% das candidaturas deferidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Legendas como PMB e PSTU tiveram a maior proporção de candidatas, seguidas de PT, PSOL e MDB.

A legislação eleitoral determina que os partidos sigam uma cota mínima de 30% de candidaturas femininas para disputas proporcionais, há quatro anos, foram eleitas 290 mulheres, o equivalente a 16% dos 1.790 postos em disputa, entre Congresso, Assembleias, governos estaduais e Presidência.

Também em 2018, apenas uma mulher foi eleita governadora: Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte, que busca a reeleição neste ano. Outras duas assumiram o governo em abril de 2022, após renúncia dos titulares para disputar as eleições.

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