Política

Novo juiz da Lava Jato aponta imparcialidade político-partidária como ponto principal em mandato

Reprodução/Justiça Federal
Centenas de processos em Curitiba estão em trâmite, em contrapartida ao encerramento da força-tarefa da Lava Jato  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Justiça Federal

Publicado em 17/02/2023, às 08h20   Cadastrado por Pedro Moraes


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O juiz Eduardo Fernando Appio comanda a 13ª Vara Federal de Curitiba, ponto de origem da Operação Lava Jato, desde o início de fevereiro. Membro da Justiça Federal há mais de duas décadas, o magistrado chegou ao comando com o objetivo primordial de resgatar a credibilidade e a neutralidade político-partidária, assim como o fim da espetacularização.

“A Lava Jato não morreu e não vai morrer pela simples razão que nós temos um volume muito grande de processos em trâmite e outros tantos que foram remetidos às justiças eleitorais”, comenta Appio, em entrevista ao portal g1. 

No cenário atual, cerca de 240 processos originários da Lava Jato estão em tramitação no Paraná - onde 70 estão sob sigilo. De modo geral, a Lava Jato é considerada uma operação de grande porte no combate à corrupção do país, a qual teve a largada dada em 2014. Entre os membros dessa força-tarefa, esteve o atual senador pelo Paraná, ex-juiz Sergio Moro, ex-ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL) e, atualmente, filiado ao União Brasil.

No ano de 2021, em fevereiro, a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal (MPF) no Paraná passou a ser inativa na operação. Acima de tudo, parte dos procuradores foram incorporados ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) para que as ações penais restantes conectadas à operação iniciassem.

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