Política

Novo Ministro da Defesa manda recado duro para militares; ASSISTA

Foto: Reprodução/GloboNews
José Múcio Monteiro será o novo Ministro da Defesa no Brasil  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução/GloboNews

Publicado em 10/12/2022, às 18h38   Vinícius Dias


FacebookTwitterWhatsApp


José Múcio Monteiro falou pela primeira vez após o anúncio feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última sexta-feira (9) de que será ele o próximo Ministro da Defesa no Brasil.

O novo ministro deu uma entrevista à GloboNews e mandou recados duros para militares da Forças Armadas, prometendo combater o que chamou de politização das FA brasileiras.

O Ministro, no entanto, não detalhou quais serão as providências tomadas, mas atacou e disse que não serão toleradas manifestações políticas de membros das forças armadas em redes sociais, por exemplo.

"O momento é pacificação das Armas, cada uma voltar para o seu papel. A despartidarização das Forças Armadas é absolutamente necessária no país", declarou Múcio.

Além dos nomes dos novos comandantes das Forças Armadas, Múcio também disse já ter escolhido o Secretario-Geral da Defesa, seu número 2 na pasta. Será Luiz Henrique Pochyly da Costa, atual secretário-geral de administração do Tribunal de Contas da União (TCU), com quem trabalhou na Corte de Contas.

Para comandar o Exército, o escolhido foi o general Júlio Cesar de Arruda, na Marinha, o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, e, para a Força Aérea Brasileira (FAB), o brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno.

Múcio declarou em entrevista que avalia a existência de sete Forças. "O Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Bolsonaro e o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Lula". A sétima são os militares que estão nos cargos públicos e que deverão exonerados.

"Tem muitos militares em cargos da Esplanada. Eles não representam uma Arma, são de todas as Armas. Numa mudança de governo, você faz a substituição, vamos ver como as coisas vão acontecer", completou antes de soltar o verbo contra Bolsonaro, alegando que ele incentivou manifestações golpistas no Brasil.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp