"O padrão nosso é de novaiorquino": Criticado, secretário defende gestão da segurança pública na Bahia; ASSISTA

Uma das pastas mais criticadas na gestão do governador Rui Costa (PT) é a segurança pública. Segundo o Monitor da Violência, o estado registrou, no primeiro semestre, a maior quantidade de mortes violentas de todo o país - apesar da queda em 2022: foram registradas 2.630 mortes violentas, contra 2.931 no primeiro semestre de 2021.

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Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, Ricardo Mandarino se apega a essa redução para defender o seu trabalho. Foi assim, novamente, na manhã desta segunda-feira (28), durante evento de entrega de viaturas para as Companhias Independentes de Policiamento Especializado que acontece no estacionamento da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

"A segurança pública é sempre criticada, agora, se você olhar os índices de redução de homicídio que vêm ocorrendo há 13 meses seguidos, coisa que nunca houve, aí você vai ver que a gente fez um trabalho excelente. O Governador Rui Costa investiu pesadamente em tecnologia, em aquisição de viaturas", disse o secretário.

Entre as mortes violentas registradas no primeiro semestre de 2022, 2.557 foram enquadradas como homicídio doloso, 43 como latrocínio e 30 como lesão corporal seguida de morte.

Apesar dos números, Mandarino defende que o padrão de qualidade da gestão da segurança tem nível de excelência internacional: "Temos hoje o melhor parque tecnológico de Polícia Civil na América Latina. Quem disse isso não fui eu, foi um programador de software, que disse que padrão nosso é padrão de novaiorquino."

A Bahia contabilizou pelo 13º mês seguido a queda no número de mortes violentas no estado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Os crimes considerados como violentos são os de homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte. No último mês, em outubro, foi registrada uma redução de 3% em comparação ao mesmo período no ano de 2021.

O decréscimo no índice de Crimes Violentos Letais Intencionais teve início em outubro de 2021 com queda de -10% nas mortes violentas, seguido por -15% em novembro, -13% em dezembro, - 21% em janeiro, - 4% em fevereiro, - 3% março, -18% em abril, - 8% em maio, - 11% em junho, - 7% em julho, -16% em agosto e - 13% em setembro, comparados com os respectivos meses do período anterior.