Oposição quer fazer ato pelo impeachment de Lula no Senado; saiba detalhes

Os senadores de oposição ao governo Lula (PT) estão se movimentando para realizar um ato em defesa do impeachment do presidente da República. Esse ato está sendo elaborado para ser executado na próxima semana, no Senado Federal. A atual movimentação na "Casa Alta", se junta à articulação também promovida pelos parlamentares da Câmara dos Deputados que também estão indo nesta direção.

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DEPOIMENTO

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Essa ideia dos senadores foi alinhada na última quarta-feira (21). Os parlamentares querem fazer uma entrega simbólica de um pedido de impeachment na Casa Legislativa,  já que, oficialmente, o pedido tem que ser protocolado na "Casa Baixa". Apesar do interesse dos senadores, apenas os deputados devem assinar o pedido.

Isso porque há um receio entre os parlamentares do Senado. Este seria de um possível impedimento de membros da oposição em relatar o processo, em caso do processo ser aberto. Essa entrega simbólica, por tanto, seria uma forma de mostrar apoio ao movimento promovido contra Lula na Câmara, mas sem comprometer os senadores.

Como começa?

De acordo com a legislação, esses processos de impeachment começam a tramitar no Congresso Nacional pela Câmara dos Deputados. Lá, os parlamentares julgam apenas a admissibilidade. Após essa etapa, cabe aos senadores julgar o mérito em uma sessão presidida pelo atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

O  impeachment contra Lula na "Casa Baixa" já conta com mais de 130 assinaturas colhidas. Todo esse movimento é baseado na crise gerada após Lula comparar a morte de palestinos na Faixa de Gaza com o Holocausto da 2ª Guerra Mundial. À época, milhares de judeus foram mortos pela Alemanha Nazista.

Jair Bolsonaro

Este movimento também contribui para que os parlamentares retomem as discussões acerca das manifestações que estão previstas para acontecer em São Paulo. O protesto em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está previsto para acontecer no próximo domingo (25), na Avenida Paulista.

No ato, o ex-chefe do executivo brasileiro fará uma "defesa pública" da acusação de ter participado da trama de um possível golpe de Estado no Brasil. Na última quinta-feira (22), inclusive, Bolsonaro foi ouvido pela Polícia Federal (PF) sobre o caso. Após o depoimento, o ex-presidente não se manifestou sobre o ocorrido e afirmou que só falaria se o advogado o orientasse para isso. Com informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Assista ao Radar BNews da última quinta-feira (22):