Política

Patrimônio de ministro de Lula cresce 30 vezes desde 2006

Ricardo Stuckert/PT
Na lista de suas posses, Alexandre Silveira e as empresas em seu nome são donos de quatro casas em Guarajuba. Os imóveis estão à venda por R$ 43,5 milhões.  |   Bnews - Divulgação Ricardo Stuckert/PT
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 26/06/2023, às 10h36


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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), viu o seu patrimônio crescer ao logo de 20 anos em que ocupa cargos públicos, que atualmente está avaliado em pelo menos R$ 79,1 milhões. A informação é de um levantamento feito pela coluna de Thiago Herdy portal UOL.

De acordo com a publicação, o valor dos ativos que estão no nome de Silveira e das suas empresas em registros públicos aumentou 30 vezes desde 2006, quando ele disputou pela primeira vez a uma cadeira na Câmara. A maior parte do crescimento aconteceu enquanto ele exercia cargos eletivos ou de confiança em Minas Gerais, sua base eleitoral, e Brasília.

Silveira chegou ao governo Lula com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Gilberto Kassab (PSD), atual secretário de Governo no estado de São Paulo.

Nos últimos anos, Silveira e as empresas em seu nome passaram a ser donos de quatro casas de alto padrão no litoral da Bahia, três delas estão localizadas na praia de Guarajuba, no município de Camaçari. Os imóveis estão à venda por R$ 43,5 milhões.

As casas são frequentadas pelo político, sua família e amigos. A mais luxuosa está à venda por R$ 14 milhões e conta com dois andares, piscina com cascata, hidro, sete suítes e está à beira-mar.

Segundo uma declaração ao TSE obtida pela coluna, uma outra casa em Guarajuba foi comprada em 2016 por R$ 1,25 milhão e está à venda atualmente por R$ 7,5 milhões.

O ministro e as empresas também são donos de três fazendas em Minas Gerais, mais de uma centena de lotes em condomínios, entre outros ativos.

A maior parte dos bens está no nome de empresas controladas por Silveira. Por conta disso, as posses não aparecem na declaração de bens informada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pratica não é considerada ilegal, mas dificulta a consulta de quem deseja saber qual é o verdadeiro patrimônio do agente público.

Classificação Indicativa: Livre

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