Política

Paulo Magalhães Júnior revela estratégia do novo presidente do União Brasil para eleições de 2024

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O vereador prevê a ampliação da bancada do partido na Câmara de Vereadores de Salvador  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 21/11/2023, às 13h00   Tácio Caldas e Daniel Serrano


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O vereador Paulo Magalhães Júnior (UB) revelou, nesta terça-feira (21), como o atual presidente do União Brasil, Luciano Simões, vem se articulando nos bastidores para montar uma estratégia para as eleições municipais de 2024 em Salvador.

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Nos bastidores, há uma avaliação de que o União Brasil estaria “inchado” e que o partido só lançaria as candidaturas para a Câmara Municipal de Salvador (CMS) os candidatos que tiverem ao menos dois mil votos.

Em conversa com a imprensa durante o lançamento do Programa Dinheiro Direto na Escola Soteropolitana, Paulo Magalhães, que deve disputar a reeleição, destacou que o partido vem realizando uma série de reuniões para trazer novos nomes para o partido para contar com uma “grande seleção” para o pleito.

“O partido está muito bem estruturado. O presidente do partido, Luciano, chegou com muita vontade de trabalhar, trazendo novos quadros para o partido. O partido tem crescido muito. Nós já tivemos algumas reuniões sobre esse assunto e o que ele quis dizer é que ele está fazendo uma grande seleção. Está convocando os melhores, como a gente diria na gíria do futebol. Só está trazendo jogador caro para jogar na União Brasil”, disse o vereador.

Paulo Magalhães Jr revelou ainda que o objetivo do partido deve ampliar a sua bancada na CMS, passando de seis para nove vereadores. O edil afirmou ainda que o novo formado das eleições, com a presença das federações partidárias vai acabar favorecendo os partidos maiores.

“Tenho certeza que o União Brasil, que já tem muitos vereadores, vai fazer ainda mais. Pelos cálculos que nós estamos fazendo, o União Brasil deve fazer nove vereadores, deve ser a maior bancada. Isso não tem como questionar, porque, essa nova fórmula da conta da eleição beneficiam os partidos maiores que têm mais gente com mais voto. Aconteceu isso já na eleição de deputados. Eu posso citar o exemplo do PSD que era um partido que não tinha rabada e fez seis ou sete deputados federais todos com muitos votos”, analisou.

“Então é isso que vai acontecer também na eleição de vereador: os partidos que tiverem os vereadores com mais votos vão ter mais cadeiras na conta da sobra, ou seja, aqueles partidos que fazem os partidos pequenos, com o vereador com pouco voto nesse tipo de conta vão ser prejudicados”, finalizou.

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