Política

PF identifica participantes dos atos golpistas através de análise de material genético; entenda

Joedson Alves/Agêndcia Brasil
Ao todo, 28 réus já haviam sido presos no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército  |   Bnews - Divulgação Joedson Alves/Agêndcia Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 09/04/2024, às 09h32


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A Polícia Federal (PF) identificou que pelo menos 28 réus dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, já haviam sido denunciados como incitadores. O grupo foi preso no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército. A identificação aconteceu depois da análise de evidências coletadas pela PF, incluindo material genético, impressões digitais e registros em câmeras de segurança. A informação é do jornal O Globo.

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De acordo com a publicação, foram identificados "vestígios genéticos" em objetos como lata de refrigerante, garrafas de água, lenços umedecidos, boné, máscara e amostras de sangue. Além disso a PF ainda identificou "impressões dígitopapilares" de quatro réus, incluindo em uma placa com a frase "destituição três Poderes já" e em vidros do Palácio do Planalto e do Congresso. Além disso, outros dez investigados foram identificados através das imagens das câmeras de segurança. O material foi coletado ainda no dia 8 de janeiro e analisadas nos meses seguintes pela PF.

Os 28 presos haviam sido inicialmente presos por incitação ao crime e associação criminosa. Após a coleta das novas provas, o grupo passou a responder por outros cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Em 27 dos 28 casos, o acréscimo na denúncia já foi aceito pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O acréscimo mais recente começou a ser analisado no dia 5 e será julgado até dia 12. Em todos esses casos, foi descartada a possibilidade de um acordo de não persecução penal.

Classificação Indicativa: Livre

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