Política

PF vê indícios alarmantes sobre protestos golpistas após vitória de Lula; saiba mais

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Indícios foram apresentados ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil

Publicado em 08/02/2024, às 14h30   Cadastrado por Edvaldo Sales


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A Polícia Federal (PF) afirmou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que as manifestações realizadas depois dos resultados das eleições de 2022, a favor de Jair Bolsonaro e contra a vitória de Lula, “não se originavam da mobilização popular”. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O Globo.

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De acordo com a PF, os protestos foram resultado da “arregimentação e do suporte direto do grupo” de Jair Bolsonaro. A constatação está na decisão do próprio ministro que embasa a operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (8) com buscas em endereços do ex-presidente, de aliados e auxiliares.

A coluna pontua que, como indício de que o “núcleo duro” bolsonarista articulava os protestos golpistas, a PF identificou um diálogo em que Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro, orientava Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército, sobre um desses atos, em 11 de novembro de 2022.

Ainda segundo a PF, questionado por Martins em mensagens de celular, Cid informou ao colega de caserna que as Forças Armadas garantiriam que as iniciativas dos manifestantes acontecessem Brasília, sem impedimentos. E que os alvos da vez seriam o Congresso e o STF.

Quatro dias depois desse diálogo identificado pela PF, os bolsonaristas foram a rua no feriado da Proclamação da República. Nesse intervalo, Cid e Martins trocaram mensagens de convocação para o ato, que também circulavam no ecossistema de mensagens dos demais apoiadores de Bolsonaro.

Conforme a coluna, para os investigadores, as manifestações eram uma ”estratégia de demonstração de apoio popular aos intentos criminosos”.

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