Política
Publicado em 14/11/2022, às 18h59 Camila Vieira
Um recurso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta segunda-feira (14), relacionado ao bloqueio da conta do no Twitter do economista Marcos Cintra. De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal, ele teria espalhado desinformações sobre os resultados da eleição, ao questioná-los em uma publicação, por isso, houve o bloqueio.
No documento, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, argumenta que a determinação de Moraes ocorreu sem a participação da PGR. A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, que assina os dois recursos, afirma que a PGR não foi acionada pelo STF antes da decisão que levou ao bloqueio nas contas dos dois.
As decisões contestadas envolvem Marcos Cintra, economista que foi chefe da Receita Federal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa de Soraya Thronicke (União Brasil), e um empresário chamado José Janduy. De acordo com decisão de Moraes, tanto Cintra quanto Janduy publicaram nas redes sociais ataques ao sistema eleitoral e colocaram o resultado da eleição presidencial sob suspeição, contrariando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os dois foram proibidos de republicar os ataques, com imposição de multa de R$ 20 mil caso descumpram essa decisão. No caso de Cintra, a medida cautelar imposta ainda envolveu o bloqueio de sua conta no Twitter.
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