Política

Pix de loja de informática financiou atos golpistas

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os depósitos do pix eram direcionados para uma loja da cidade  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 20/01/2023, às 09h28 - Atualizado às 09h29   Cadastrado por Daniela Pereira



A força-tarefa para identificar os financiadores dos atos golpistas ocorrido no último dia 08 em Brasília, tem gerado polêmico. Desta vez, foi identificado o pix de uma loja de informática em Xinguara, no sul do Pará, usado para financiar os atos.

Durante a ação, extremistas bolsonaristas quebraram vidraças da chapelaria do Congresso e invadiram a Câmara dos Deputados. Eles tomaram conta do Salão Verde e dos anexos do prédio. Além disso, o grupo também invadiu o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diversas imagens foram compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com informações do Uol, o pix era divulgado por fazendeiros da região para arrecadar verbas para atos antidemocráticos. Os depósitos eram direcionados para a USA Brasil de Xinguara. Na cidade, a loja é associada ao empresário Ricardo Pereira da Cunha, conhecido como "Ricardo da USA Brasil".

Ele foi citado por um dos três envolvidos no atentado a bomba em Brasília em dezembro. Quando foi preso, George Washington de Oliveira Sousa disponibilizou à polícia os números de dois empresários do Pará para avisar do ocorrido, um deles era Cunha, segundo o jornal Correio Braziliense.

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