A possibilidade de extinção do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) abriu uma discussão entre os deputados, nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa da Bahia. Procurados pela reportagem do Bocão News, parlamentares reclamaram de que não houve discussão com todos dentro da Casa. O presidente da Alba, Marcelo Nilo, que travou a batalha contra o órgão, se pronunciou durante a sessão de hoje. Nilo disse que "não tem nenhuma opinião formada sobre o assunto" e quer apenas debater com os parlamentares. Contudo, os deputados Luciano Ribeiro (DEM) e Pablo Barrozo (DEM) afirmaram que não houve discussão.
"Até agora eu quero saber o que eles pretendem, porque não houve nenhum debate. É preciso um posicionamento de todos. Eu sou contra a extinção. Acredito ser necessária uma modernização do órgão, de como deve se proceder. A bancada de oposição ainda não se posicionou", aponta Ribeiro.
Já Pablo Barrozo foi mais taxativo: "Discordo com a extinção do órgão. Acho a função do TCM de extrema importância como órgão fiscalizador. Mas vamos aguardar que a comissão traga elementos plausíveis para que possamos debater", defendeu.
Contudo, conforme apurou a reportagem com parlamentares oposicionistas, já existe um consenso: votar contra a extinção do órgão. Pelos corredores da Casa, a informação que circula é a de que a comissão só foi criada como forma de pressionar a instituição, já que o presidente da Alba teria motivos suficientes para descontentamento com o presidente do TCM.
O colegiado viaja na próxima semana para o estado de Minas Gerais e em seguida para o Amazonas. Lá, vão colher informações dos órgãos fiscalizadores e as experiências de cada um.
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