Política

Com ajuda de baianos, Cunha pode ser salvo no Conselho de Ética da Câmara

Publicado em 02/12/2015, às 11h56   David Mendes e Rodrigo Daniel Silva


FacebookTwitterWhatsApp

O Conselho de Ética da Câmara deve definir, nesta quarta-feira (2), o futuro do presidente da Casa, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). A expectativa é que o colegiado salve o mandato do peemedebista, suspeito de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras, segundo investigação da Operação Lava Jato.
Cunha precisa de 11 votos para que o processo sobre a sua cassação não seja aberto. Especula-se que Cunha tenha 10 votos dos 20 membros do colegiado. O Conselho de Ética conta com 21 deputados, mas o presidente, o também deputado baiano José Carlos Araújo (PSD), só vota em caso de empate.  
Dos quatro baianos com direito a voto, três devem votar contra a admissibilidade do processo contra o presidente da Casa. São eles: Cacá Leão (PP), Erivelton Santana (PSC) e Sérgio Brito (PSD). Já o deputado Paulo Azi (DEM) se manifestará contra o presidente.  “Declarei meu voto pela admissibilidade do processo”, disse ao Bocão News, o democrata.
Nesta terça-feira (1º), o deputado Cacá Leão (PP) afirmou ao site que o relatório contra Cunha “fugiu do tema proposto” e que ele iria se reunir com o seu partido para discutir o tema. Erivelton Santana (PSC) e Sérgio Brito (PSD) passaram a evitar a imprensa desde a abertura do processo contra Cunha. Na semana passada, o senador Otto Alencar (PSD) orientou que o deputado Sérgio Brito votasse contra o salvamento de Cunha.
Mas, quem apenas pode salvar o mandato do peemedebista são os deputados do PT. Os petistas no colegiado são Leo de Brito, Zé Geraldo e Valmir Prascidelli. Caso consiga barrar o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), aliados de Cunha podem tentar evitar que haja recurso contra essa decisão ao plenário da Câmara.
Notícias relacionadas:

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp