O Conselho de Ética da Câmara deve definir, nesta quarta-feira (2), o futuro do presidente da Casa, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). A expectativa é que o colegiado salve o mandato do peemedebista, suspeito de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras, segundo investigação da Operação Lava Jato.
Cunha precisa de 11 votos para que o processo sobre a sua cassação não seja aberto. Especula-se que Cunha tenha 10 votos dos 20 membros do colegiado. O Conselho de Ética conta com 21 deputados, mas o presidente, o também deputado baiano José Carlos Araújo (PSD), só vota em caso de empate.
Dos quatro baianos com direito a voto, três devem votar contra a admissibilidade do processo contra o presidente da Casa. São eles: Cacá Leão (PP), Erivelton Santana (PSC) e Sérgio Brito (PSD). Já o deputado Paulo Azi (DEM) se manifestará contra o presidente. “Declarei meu voto pela admissibilidade do processo”, disse ao Bocão News, o democrata.
Mas, quem apenas pode salvar o mandato do peemedebista são os deputados do PT. Os petistas no colegiado são Leo de Brito, Zé Geraldo e Valmir Prascidelli. Caso consiga barrar o relatório do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), aliados de Cunha podem tentar evitar que haja recurso contra essa decisão ao plenário da Câmara.
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