Polícia

Colbert Martins é preso em operação da Polícia Federal

Imagem Colbert Martins é preso em operação da Polícia Federal
Ele é cotado para ser vice-prefeito de José Ronaldo em Feira de Santana  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/08/2011, às 10h18   Redação Bocão News


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A Polícia Federal (PF) realiza na manhã desta terça-feira (9) uma operação para desarticular um esquema ilegal de desvios de recursos de convênios do Ministério do Turismo. A ação,  batizada de Voucher é chefiada pela Superintendência da PF do Amapá, prendeu 38 pessoas, incluindo o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, e um ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).


O objetivo de desarticular um esquema de desvio de dinheiro público em convênios feitos no Amapá.

O deputado federal Colbert Martins (PMDB) é Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, do Ministério do Turismo. Ele esta sendo cotado para ser vice na chapa do pré-candidato à prefeitura de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM).
Também foram presos empresários, diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrase). De acordo com a PF, há fortes indícios de desvios de recursos em contratos firmados entre o ministério e a ONG, em convênio autorizado por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
As irregularidades incluem o direcionamento das contratações às empresas pertencentes ao esquema, ausência de preço de referência e de critérios de aceitabilidade de preço, a não execução ou execução parcial do projeto contratado, o pagamento antecipado de serviços, fraude nos documentos comprobatórios de despesas, contrapartida não executada ou executada irregularmente pela entidade sem fins lucrativos e inexistência de fiscalização do convênio pelo Ministério do Turismo.
Ao todo, 19 mandados de prisão preventiva, 19 de prisão temporária e sete de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, São Paulo e Macapá (AP). Somente na capital federal, 15 suspeitos foram presos.

O Ministério do Turismo, comandado por Pedro Novais (PMDB), ainda não se pronunciou sobre a operação.

Classificação Indicativa: Livre

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