Polícia

ACM Neto vai chancelar suspensão da filiação de senador que escondeu dinheiro nas nádegas 

Jefferson Rudy/Agência Senado
Presidente Bolsonaro já se movimenta para destituir o senador da vice liderança do governo no Senado   |   Bnews - Divulgação Jefferson Rudy/Agência Senado

Publicado em 15/10/2020, às 08h50   Victor Pinto


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O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, deve anunciar nos próximos dias a suspensão da filiação do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, flagrado pela Polícia Federal com dinheiro em espécie escondido nas nádegas. 

Fontes de Brasília ouvidas pelo BNews apontam pela vontade do cacique de chancelar, o quanto antes, essa suspensão e estancar qualquer ilação contra a sigla. Também há pressão de outros setores do DEM para a ação ocorrer. 

Mais cedo, a CNN Brasil também noticitou que houve uma reunião emergencial da sigla em Brasília para discutir o assunto. 

O presidente Jair Bolsonaro foi outro personagem político que não gostou de ter visto a ligação do fato ocorrido contra um agente participante da liderança da sua gestão no Congresso Federal e deve proceder com o pedido de destituição do cargo do então democrata

Bolsonaro já havia, certa vez, declarado que possui quase que uma união estável com o congressista. Esse momento, gravado em vídeo, foi resgatado e circulou as redes sociais nas últimas horas. 


ENTENDA O CASO

Nesta quarta-feira foram cumpridos mandados de buscas no âmbito da Operação Desvid-19, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e que apura o desvio de recursos destinados ao combate da Covid-19 em Roraima.

Um dos locais que os mandados foram cumpridos foi na residência do senador e vice-líder do governo Bolsonaro, Chico Rodrigues (DEM), em Boa Vista. De acordo com a revista Crusoé, foram apreendidos R$ 30 mil no local.

No entanto, o que chama atenção são os detalhes escatológicos do acontecido. Segundo a publicação, parte do dinheiro foi encontrada pelos agentes de PF entre as nadégas do senador. Chico, que ganhou os holofotes por empregar Léo Índio — amigo pessoal de Carlos Bolsonaro — em seu gabinete, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido. 

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