Política

Após morte no Imbuí, vereador exige TAC das barracas. "Tem que mudar"

Publicado em 04/08/2015, às 09h41   Caroline Gois (Twitter: @bocaonews)





Três homicídios em 15 dias. Este é o balanço da criminalidade no bairro do Imbuí que, em tão pouco tempo, revela um cenário de medo e insegurança. No fim de semana, o jovem  Felipe Rauta Cabral, 25 anos, foi assassinado quando deixava a amiga, a estudante de jornalismo Aymée Francine, em casa. Eles foram abordados por dois homens que levaram os pertences pessoais das vítimas e balearam Felipe no tórax. Este, não reagiu e morreu no local, na madrugada de sábado (2).
Em entrevista concedida ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, na manhã desta terça (4), o vereador Euvaldo Jorge (PP) pediu mais segurança para o bairro e a aplicação de um TAC - Termo de Ajustamento de Conduta sobre o funcionamento das barracas firmado com a prefeitura de Salvador desde a colocação das barracas. "Tem que mudar. Deste jeito não dá para continuar. É preciso ter horário, até porque, ali só tem construção vertical e o barulho incomoda a todos", afirmou Euvaldo, que também tem apartamento no local. 
Ainda conforme o vereador, o conselho de segurança do bairro não funciona e "temos que fazer uma grande manifestação pedindo paz. Não se pode perder mais vidas".  Euvaldo Jorge disse que irá se reunir com o prefeito para buscar soluções que garantam a segurança no bairro, além de implementar o TAC. Nele, as barracas passam a funcionar até às 22h durante a semana e nos fins de semana até às 2h sem nenhum tipo de som. "Aos domingos deve ser, no máximo, até 18h. Isso tem que mudar e estou ao lado da população", disparou.

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