Política

Salvador 467 anos: vereadores apontam desigualdade como um dos problemas

Publicado em 29/03/2016, às 04h57   Tamirys Machado (Twitter: @tamirysmachado7 )



Salvador completa neste 29 de março 467 anos de história. Em meio às comemorações do aniversário da capital baiana, vereadores da base de oposição à gestão atual do prefeito ACM Neto, apontaram alguns problemas da cidade. Desigualdade econômica, qualidade de vida e arrecadação tributária foram alguns pontos de questionamentos feitos pelos edis à reportagem do Bocão News. 
Para a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), “o presente que a cidade merecia é ter investimentos em políticas sociais para enfrentar a desigualdade social e econômica”. A edil apontou como principal problema da capital baiana a desigualdade. Conforme ela, diversificar a base econômica e ampliar a arrecadação, “resolveriam a questão da pobreza”. 
“Salvador tem grande potencial, mas infelizmente essa gestão não tem tido a sensibilidade para enfrentar esses problemas básicos, que reflete na violência”, disse. A vereadora cutucou ainda a gestão atual e disse “que tem tomado medidas que levaram a cidade ao patamar de pobreza com políticas públicas que não funcionam”. “A atual gestão se preocupa muito com o marketing e embelezar algumas áreas da cidade, mas não se preocupa com o básico”, alfinetou. 
Já o vereador Silvio Humberto (PSB) foi taxativo ao dizer que “infelizmente não há motivos para sorrir”. Conforme o oposicionista, a capital é uma grande metrópole “que ainda persiste com os mesmos problemas do século XIV”. 
Ele também apontou como um problema de Salvador a arrecadação tributária. “Salvador é uma cidade pobre, arrecadação tributária que anda as últimas. A gestão diz que fez uma reforma, mas não resolveu. Segundo o edil, é necessário “mudar a vocação econômica da cidade”. “Não podemos depender só turismo e construção civil. Tanto que no PDDU [ Plano de Diretor de Desenvolvimento Urbano] falta uma visão de futuro”, pontuou.  
Para ele, é preciso investir na qualidade de vida da população. “Uma cidade de serviço precisa investir nas pessoas. A população mora mal, tem péssima educação, saúde. A qualidade de vida é muito ruim. Algo que é comum em outras metrópoles como ter ônibus com ar condicionado, aqui se faz uma festa”, questionou. 

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