Política

Ministra se diz em situação semelhante à escravidão e pede ao governo salário de R$61,4 mil

Pedro Ladeira/Folhapress
Ela reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$33,4 mil  |   Bnews - Divulgação Pedro Ladeira/Folhapress

Publicado em 02/11/2017, às 09h26   Redação BNews


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A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, pediu ao governo para acumular seu salário ao de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria vencimento bruto de R$61,4 mil. De acordo com a Coluna do Estadão, ela reclama que, por causa do teto constitucional, só pode ficar com R$33,4 mil.

Para a ministra, “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Ao vitar Lei Áurea, a minstra cometeu um deslize ao dizer que a norma "recebeu o número 3533", quando na verdade é 3353.

Em entrevista à rádio CBN, a ministra explicou o motivo do seu pedido. "Eu, como desembargadora aposentada, posso botar um chinelinho simples e ir a qualquer lugar. Mas como ministra de Estado, não posso fazer isso. Eu tenho uma representatividade. Não de luxo, mas de pelo menos me apresentar trajada dignamente. É cabelo, é maquiagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação. Porque, se eu não me alimentar, eu vou adoecer e, aí, vou dar trabalho para o Estado. É tudo isso que tem que ter. Então, eu pedi, formulei o pedido, como qualquer pessoa que se achar no direito pode requerer. Estou com um salário aqui [de ministra], neste mês, de R$ 2.700", descreveu.

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