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De “cabeça tranquila”, Wagner afirma que mandado de busca e apreensão da PF foi “desnecessário”

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“A PF quer dar credibilidade a delação de réus confessos durante o processo todo da Lava Jato”, disse JW  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 26/02/2018, às 15h13   Victor Pinto e Luiz Fernando Lima


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Alvo de uma busca e apreensão em sua residência e acusado de receber propina por intermédio de contratos firmados do governo do Estado com o Consórcio Arena Fonte para a construção do estádio do mesmo nome, o ex-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jaques Wagner (PT), em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (26) classificou a operação da Polícia Federal como desnecessária.

“Há pronunciamento do TCU dizendo que os preços são normais. Esse processo teve consulta pública, audiência pública e só depois foi feito o edital. Eu acho uma aberração se colocar que a exigência da demolição... um preço ridículo em relação ao preço do conjunto da obra, então eu espero que o processo de inquérito se encerre e que a gente tenha direito de se defender do TRF1”, explicou.  

O petista, pré-candidato ao Senado, falou do seu estranhamento do processo. “Eu também estranho porque esse inquérito existe desde 2013, fui chamado para prestar testemunho em 2017, a própria delegada afirma que eu fui e colaborei e de repente vem um busca e apreensão, na minha opinião, absolutamente desnecessária. O que eu queria falar em relação aos fatos: eu estou com minha cabeça absolutamente tranquila, vou aguardar o final desse processo de inquérito, vamos ver o que a PF e o MPF dirão e eu vou me defender com muita tranquilidade, até porque todo esse processo da Fonte Nova foi feito sempre com a participação de consultorias internacionais”, disse. 

“A PF quer dar credibilidade a delação de réus confessos durante o processo todo da Lava Jato”, completou. 

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