Política
Publicado em 22/07/2019, às 08h40 Redação BNews
O general da reserva Luiz Rocha Paiva, chamado de “melancia” pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) no último domingo (21), disse que não se se arrepende de ter classificado como “antipatriótico” o comentário do capitão a respeito do Nordeste.
Na sexta-feira (19), pouco antes de um café da manhã com jornalistas, o presidente se referiu a região Nordeste como "Paraíba" – termo utilizado na região sudeste para se referir pejorativamente aos imigrantes nordestinos. No dia seguinte, o general condenou as declarações do chefe do executivo publicamente.
Em entrevista a coluna do jornal o Estado de São Paulo desta segunda-feira (22), Rocha Paiva também disse que manterá seu apoio ao atual governo independente do episódio – algo que prevalecerá enquanto Bolsonaro defender “o patriotismo e o combate à corrupção”.
O termo é utilizado por pessoas da "nova direita" para se referir pejorativamente a alguém que elas consideram ser um "esquerdista enrustido" - "verde por fora, mas vermelho por dentro". O general não quis responder ao ataque diretamente, mas avaliou que a virtude está no centro, em referência ao contexto de polarização.
"Falou mal de um lado, é fascista. Do outro, é comunista. O centro é que dá a virtude”, avaliou. O general afirmou ainda que não teme perder seu cargo na Comissão da Anistia, numa eventual retaliação do governo. De acordo com a publicação, Rocha Paiva tem ao menos um aliado no Palácio do Planalto, que seria o colega de turma e amigo pessoal Eduardo Villas Bôas.
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