Política

Robinson minimiza falta de informações em PL do governo para perdoar dívidas do setor de petróleo e gás natural

Henrique Brinco/ BNews
Proposta enviada à AL-BA na última semana prevê remissão de até 90%   |   Bnews - Divulgação Henrique Brinco/ BNews

Publicado em 21/10/2019, às 20h13   Henrique Brinco e Eliezer Santos


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O vice-líder da bancada governista na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Robinson Almeida (PT), minimizou a falta de informações no projeto elaborado pelo Executivo para perdoar até 90% da dívida de empresas do setor petróleo e gás natural

A remissão dos valores é relativa à redução de juros e multas e ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

“Eu li essa matéria na imprensa, já pedi ao meu gabinete que pegasse cópia do projeto para eu dar uma estudada para entender melhor o que é que se propõe. A Assembleia é a casa do debate, da discussão. Eu pedi informação, nós temos vários instrumentos de requerer informação para entender melhor a matéria, saber da sua repercussão [...] o papel da Assembleia para a provar qualquer matéria é ter conhecimento do conjunto das informações. Se essas informações não chegaram, serão requeridas”.

O Projeto de Lei 23.614/2019 foi publicado no Diário do Legislativo na última terça-feira (15), acompanhado de uma mensagem enviada pelo vice-governador João Leão – governador em exercício à época. 

Segundo Robinson Almeida, as comissões técnicas da AL-BA deverão ajudar a passar o pente fino nos termos apresentados pelo governo para esvaziar o risco de a matéria passar em plenário sem o devido detalhamento e acabar ganhando o selo de “cheque em branco” 

“Se a matéria for aprovada sem informações, sem análise, sem um conteúdo, pode ter essa interpretação. O que estou defendendo aqui é o inverso, é que a Assembleia cumpra seu papel de requerer todas as informações para que a gente tenha plena consciência do objeto da lei que estamos aprovando”, pontuou.  

“A Assembleia é a porta de entrada. Até o projeto sair ele passa por várias comissões, há possibilidade de informação. Não é uma fábrica de pão, que você entra com a massa de um lado e colhe o pão quente do outro”, acrescentou.

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