Política
Publicado em 13/01/2020, às 13h16 Redação BNews
Jair Bolsonaro ordenou que o ex-assessor Fabrício Queiroz faltasse a um depoimento do Ministério Público do Rio de Janeiro em dezembro de 2018. É o que relata a jornalista Thaís Oyama no livro Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, que será lançado nesta semana pela Companhia das Letras.
Segundo o livro, os advogados do então presidente recém-eleito e do assessor do seu filho mais velho Flávio Bolsonaro, eleito senador na época, haviam acertado que Queiroz iria ao interrogatório e diria aos procuradores que não poderia falar até sua defesa ter acesso ao processo.
Ficou combinado também que ele ressaltaria que ninguém da família Bolsonaro tinha relação com o caso investigado. Dois dias antes do depoimento, porém, Jair Bolsonaro mandou abortar a operação.
Um advogado amigo teria convencido o presidente de que a melhor estratégia para abafar a história era jogar o caso para o STF — onde depois a defesa de Flávio conseguiu uma liminar de Dias Toffoli paralisando investigações baseadas em informações de Coaf e Receita Federal.
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