Política

Wagner diz que prisão de Queiroz pode esclarecer morte de Marielle

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Senador baiano comemorou operação contra ex-assessor de Flávio Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação BNews/Arquivo

Publicado em 20/06/2020, às 19h21   Henrique Brinco



O senador Jaques Wagner (PT) se posicionou pela primeira vez sobre a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz. Ele participou de uma live neste sábado (20), promovida pelo presidente do PDT em São Paulo, Antônio Neto. O debate também contou com a participação de outros nomes da política, como Ciro Gomes, Marcelo Freixo, Márcio França e Perpétua Almeida.

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"Sou aqueles que não gosto de comemorar por antecipação. Eu comemoro a prisão do Queiroz porque, do ponto de vista da Justiça e do esclarecimento dos fatos, é presa uma figura que é pivô, por exemplo, da morte da Marielle no Rio de Janeiro e que tem relações muito fortes com a família do Flávio e também com a família do presidente [Jair Bolsonaro]. Essa prisão é mérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro e expõe o fato de o ex-ministro da Justiça [Sérgio Moro] que controlava completamente a Polícia Federal e não tenha o encontrado", opinou o baiano.

Segundo o petista, a operação "começa a esclarecer os fatos". Queiroz foi encontrado em um imóvel alugado por Fredrick Wassef, advogado do clã Bolsonaro. "Não sei se o Queiroz vai falar e nem o que ele vai falar. Não sei o que esse advogado [Wassef], que disse que ele e Jair Bolsonaro são a mesma pessoa, vai falar. [...] Acho que ele vai comprometer muito o senador Flávio Bolsonaro. Já que o Conselho de Ética, do qual eu faço parte, não andou", completou.

Wagner ainda ressaltou que a morte de Marielle é notoriamente um caso de "racismo" operado pelas milícias do Rio.

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