Política

Targino diz que “TSE derrubou um político 100% limpo” e alega “uso da força política” dos adversários

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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta terça-feira (6), cassar o mandato do  deputado   |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 07/10/2020, às 06h47   Tamirys Machado


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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, nesta terça-feira (6), cassar o mandato do  deputado estadual Targino Machado (DEM). Após a decisão, o parlamentar comentou o caso nas redes sociais e acusou os adversários de “uso da  força política”. Ele também justificou que é um “político 100% ficha limpa” e se mostrou triste com o entendimento do Tribunal. 

"Estou mais convencido da necessidade de #MudaFeira, pois foram as forças que aí estão há 20 anos, que de associaram a no subterrâneo da política para cassarem a única voz. Estou convencido da necessidade de votar em Carlos Geilson, como protesto por este ato arbitrário e covarde! Saio de cabeça erguida. Deus me trará força. Combati a corrupção sempre com provas, nunca fui atacado. Felicidade, passei no vestibular: vivi na lama e não me melei. Usaram da força política para me cassar, só por servir o povo como médico humanitário por 40 anos. A vida segue! Combati o bom combate contra corruptos, contra traficantes que se tornaram poderosos com a força do dinheiro público e do crime. Hoje o TSE derrubou um político 100% limpo. É a vitoria dos corruptos contra os honestos. É muito triste. Em breve Irei nominar os interessados nisto!”, diz o texto publicado por Targino. 

A decisão do TSE reverte o entendimento do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) pela não cassação do mandato do demista em dezembro do ano passado na ação em que ele é acusado de abuso de poder.

A cassação do deputado estadual Targino Machado (DEM) deve desencadear um processo de redução da bancada da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia. 

O caso

De acordo com a denúncia de autoria do Ministério Público da Bahia (MP-BA), as receitas médicas dos atendimentos clandestinos realizados no município de São Félix tinham a foto e o nome do político baiano, e os prontuários médicos apresentavam a cópia dos títulos de eleitores ou certidões de quitações eleitorais dos pacientes, documentos que, de acordo com o relator, não são necessários ao atendimento.

Além disso, o MP-BA acusa Targino de levar eleitores de Feira de Santana, em vans plotadas com o rosto do político, para atendimentos médicos, fora da fila de regulação, no Hospital Nossa Senhora da Pompéia, em São Félix, gerido pela Santa Casa de Misericórdia.

Classificação Indicativa: Livre

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