Política

Políticos baianos comentam cassação de Deltan Dallagnol

Fernando Frazão/ Agência Brasil
Dallagnol perdeu o mandato após o TSE entender que ele teria pedido exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/ Agência Brasil
Daniela Pereira e Eduardo Dias

por Daniela Pereira e Eduardo Dias

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Publicado em 17/05/2023, às 15h32 - Atualizado às 15h33


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A cassação do deputado federal, Deltan Dallagnol (Podemos), movimentou a política baiana. O parlamentar perdeu o mandato após o Tribunal Superior eleitoral (TSE) entender que ele teria pedido exoneração do cargo de procurador para evitar uma eventual punição administrativa, que poderia torná-lo inelegível.

O pedido foi apresentado pela federação PT, PCdoB e PV e pelo PMN. Á época, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou o pedido, mas as siglas recorreram ao TSE. Votaram a favor da cassação os minsitro Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Carlos Horbach, Nunes Marques, Raul Araújo e Sérgio Banhos.

Em conversa com o BNews, o deputado federal do PT, Zé Neto, ironizou e classificou o ocorrido como “lições da vida”.

“A Lei de Ficha Limpa cassou o tirado a paladino. Então são as coisas da vida, das lições que eles tentaram impor ao Brasil, essa talvez tenha sido a melhor, pra que fique bem claro que as pessoas não devem pagar com suas vidas e sua dignidade por uma mera convicção. E o tempo foi o senhor da razão e com prova robusta Dallagnol perde seu mandato e deixa uma lição muita clara: o quanto é importante ter uma constituição solida que ressoam o estado de direito. Como eles diziam pra Dilma: “Tchau, querido”, disse.

Deputado federal pelo União Brasil, Zé Rocha criticou a postura do tribunal de "interferir" em decisões que deveriam ser do Legislativo. 

"Achei um absurdo. Acho que um deputado não pode ser cassado sem antes ser submetido a apreciação do Congresso, da Câmara, tendo em vista que ele foi eleito com todos os elementos que a legislação eleitoral impõe. E ser cqassdo dpeois de estar no mandato a mais de 100 dias é um absurdo. O Congresso precisa se posicionar em relação a isso. É um desrespeito do Judiciário como o Poder Legislativo. A Constituição Federal prega que os poderes tem de ser harmônicos", disse o parlamentar ao BNews.

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