Política

Presidente do partido de Bolsonaro diz que eleições de 2022 podem ser "fantasma" e faz apelo ao TSE; confira

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Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, deu entrevista coletiva, nesta quarta-feira (23)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/CNN Brasil

Publicado em 23/11/2022, às 16h03 - Atualizado às 16h31   Yuri Abreu


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O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, partido do chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro, disse que diz que as eleições de 2022, podem ser "um fantasma" ao país e faz um apelo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A declaração foi dada em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23). A convocação acontece 24 horas após Valdemar apresentar um relatório em que contesta resultado de urnas eletrônicas antigas usadas na eleição, a qual teve Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como vencedor.

Na terça-feira (22), a sigla protocolou no TSE uma Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária questionando o resultado da eleição. Segundo o PL, Bolsonaro recebeu 51,05% dos votos na disputa com Lula no segundo turno.

O partido pede a anulação de votos feitos em modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 nas eleições de 2022. A alegação é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nesses modelos.

Em seguida, Alexandre de Moraes, presidente da Corte eleitoral, deu um prazo de 24 horas para o partido apontar se as falhas atingiram também o primeiro turno. O prazo termina às 16h39 de hoje.

"A mídia nos fez entender que não temos provas (...) Mas estamos relatando fatos e apresentando indícios, seguindo a Lei Geral das Eleições. Temos as urnas velhas, que são 279 mil. As urnas novas tem uma numeração padrão, ao contrário das velhas. É uma simples constatação. Não estamos discutindo a eleição, mas sim discutindo a história do Brasil", disse Valdemar.

"Não podemos ter dúvidas sobre o voto, o voto tem que ser seguro. Se isso for uma mancha na nossa democracia, temos que resolver agora. É um problema sério. Não podemos ficar com fantasma da eleição de 2022, por isso pedimos ao TSE para solucionar isso, decidir a questão. Não é fazer outra eleição", completou.

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