Política

Roberto Jefferson tem histórico de publicar vídeos com tom bélico e incentivar violência

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Roberto Jefferson foi preso após cometer atentado contra a Polícia Federal  |   Bnews - Divulgação Foto: Reprodução

Publicado em 23/10/2022, às 15h48   Vinícius Dias


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Arma de grosso calibre em mãos, num vídeo de tom dramático enquanto canta o hino da Proclamação da República. Essa estética audiovisual não é algo raro quando o assunto é Roberto Jefferson (PTB), ex-deputado federal preso neste domingo (23) por ordem do Supremo Tribunal Federal e que resistiu com tiro e granada à ação da PF.

Roberto Jefferson atirou em agentes da PF que foram cumprir um mandado de prisão na casa dele, no Rio de Janeiro. Uma agente foi baleada na ação. 

No último sábado (22), o ex-deputado, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), gravou um vídeo atacando a ministra do STF Cármen Lúcia com xingamentos misóginos.

As redes sociais de Roberto Jefferson estão fora do ar por determinação da Justiça. Ele utilizava as contas da filha, Cristiane Brasil - que também teve restrição imposta pela Suprema Corte.

Ex-Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson começou a ganhar notoriedade ao delatar o esquema do mensalão. 

Foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal pela prática de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a sua pena reduzida em um terço pela colaboração com a investigação do caso. Foi cassado em 2005 pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Já em 2021, foi preso após o inquérito dos atos antidemocráticos e cumpria prisão domiciliar - revogado pelo STF. 

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