Política

Professores farão paralisação de 24 horas na próxima semana na Bahia; saiba data

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Sindicatos de diversas categorias, entre elas a dos professores, realizaram uma plenária nesta terça-feira (9)  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 09/05/2023, às 20h03   Cadastrado por Yuri Abreu


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Os professores das universidades estaduais da Bahia farão, na próxima terça-feira (16), uma paralisação de 24 horas contra a proposta de reajuste do Governo do Estado, de 4%, dos salários do funcionalismo público no estado. A decisão foi tomada após plenária unificada realizada na tarde de hoje (9).

Ainda no encontro, que aconteceu na sede da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), no centro de Salvador, os sindicatos deliberaram ainda, que também no próximo dia 16, será o "Dia da Luta Unificada dos Servidores Públicos", momento em que os sindicatos do funcionalismo público realizarão manifestação em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

O Coordenador-Geral da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, destaca que a "Plenária Unificada" representa os desejos por valorização e reconhecimento de todas os servidores públicos baianos e conseguiu deliberar importantes ações.

"Vamos mostrar ao governador nossa absoluta insatisfação com a proposta da gestão. Estamos pedindo a correção de algo que foi retirado de nós e 53,33% de perdas salariais não representa pouca coisa. Estamos vivenciando um quadro de empobrecimento dos nossos servidores.Temos servidores que estão em situação de insegurança alimentar. Portanto, não existe outra alternativa se não for a luta! A valorização do serviço público interfere diretamente na qualidade do serviço que é disponibilizado à sociedade. Valorização já", disse Kleber Rosa.

As entidades deliberaram, também, que aproveitarão a visita do presidente Lula (PT) à Salvador, na próxima quinta-feira (11) para promover um ato político durante a agenda do petista com o objetivo de solicitar um reajuste linear, a partir de 9%, com pagamento retroativo a janeiro, que, inclusive, foi sugerido pelo presidente da República, mas que, até o momento, não teria sido acatado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).

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