Política
DivulgaçãoPublicado em 25/11/2022, às 16h27 Cadastrado por Yuri Abreu
Após declarar apoio a Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições ao Governo da Bahia e dar a contribuição para a eleição do ex-secretário de Educação, o diretório estadual do PSOL vem pressionando o futuro ocupante do Palácio de Ondina a criar uma secretária que, em nível federal, já foi confirmada pelo Grupo de Transição (GT) do presidente eleito, Lula (PT).
Um dos membros do PSOL baiano que faz parte do grupo que vem realizando a cobrança ao petista é Tâmara Azevedo, que foi candidata ao Senado nas eleições deste ano.
Ela está em São Paulo onde entregou, nesta sexta-feira (25), uma carta com o pedido de criação da secretaria dos povos originários na Bahia à bancada federal do partido. O documento conta com a assinatura de mais de 600 lideranças indígenas e representantes de partidos.
Além do PSOL, endossaram nomes do próprio PT, PCdoB e Rede. O objetivo é que a pasta estadual surja a partir da criação do Ministério dos Povos Originários, uma promessa do presidente eleito.
A carta pede, entre outras coisas, a abertura de um diálogo com os povos indígenas do estado e listaram outros pontos que consideram fundamentais para serem incorporados no próximo mandato.
"Nos comprometemos com essa luta e em fazer a defesa junto com eles. Precisamos de ações e políticas públicas voltadas a essa população, e nos colocamos à frente deste processo, ao lado dos indígenas, para cobrar espaço e atenção no próximo governo", afirma Tâmara.
Além do pedido de criação da secretaria, as lideranças cobram a nomeação de indígenas para cargos no novo governo, voltando atenção específica às áreas da educação e segurança dos povos tradicionais.
No texto, há também a cobrança para que Jerônimo articule, junto ao governo Lula, a demarcação e regulamentação dos territórios indígenas na Bahia.
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