Quaest: Apesar do recuo, início de mandato de Lula tem avaliação melhor que Jair Bolsonaro; veja números

O início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma avaliação melhor do que o mesmo período da gestão comandada por Jair Bolsonaro (PL). Isso é que aponta a pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19).

O índice de aprovação do comportamento do presidente à frente do Executivo caiu de 65% em fevereiro para 53%. As avaliações positivas do petista apontaram uma queda de quatro pontos, atingindo 36%, em relação ao último levantamento divulgado em fevereiro.

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A avaliação negativa subiu de 20% para 29%, mesmo percentual dos que consideram o governo regular. Os que não sabem ou não responderam são apenas 6% agora, contra 16% em fevereiro.

Apesar da queda, o petista ainda fica em vantagem se comparado com os números do mesmo período da gestão Bolsonaro, mas apresenta desempenho pior do que antecessores com Dilma Rousseff (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Segundo informações da CNN, levando em consideração pesquisas do Datafolha de abril de 2019, março de 2011, março de 2007, abril de 2003, fevereiro de 1990 e de março de 1995, as avaliações de início de mandado dos outros presidentes eram as seguintes:

Bolsonaro: 32% avaliaram como positivo; 33% como regular; 30% como negativo;
Dilma 2: 12% avaliaram como positivo; 27% como regular; 60% como negativo;
Dilma 1: 47% avaliaram como positivo; 34% como regular; 7% como negativo;
Lula 2: 48% avaliaram como positivo; 37% como regular; 14% como negativo;
Lula 1: 43% avaliaram como positivo; 40% como regular; 10% como negativo;
FHC 2: 21% avaliaram como positivo; 38% como regular; 36% como negativo;
FHC 1: 39% avaliaram como positivo; 40% como regular; 16% como negativo.

A pesquisa da Genial/Quaest ouviu 2.015 pessoas entre os dias 13 e 16 de abril. O público-alvo era formado por eleitores com 16 anos ou mais. As respostas foram coletadas por entrevistas “face-a-face” com questionários estruturados. O nível de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.