Política
Publicado em 14/11/2024, às 08h15 Rebeca Silva
William Pereira Rogatto, conhecido como o "Rei do Rebaixamento", foi preso pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), em Dubai na manhã da última sexta-feira (8).
A informação foi confirmada ao colunista Lauro Jardim, de O Globo, pelo senador Carlos Portinho (PL/RJ), um dos membros da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, que investiga um esquema de manipulação de resultados.
O presidente da CPI das Apostas, Jorge Kajuru, informou esta semana que o colegiado vai ouvir Rogatto novamente assim que ele retornar ao Brasil. Suspeito de chefiar um esquema de manipulação de resultados, o empresário afirmou, em depoimento por videoconferência à comissão, que ganhou mais de R$ 300 milhões com a atividade e foi responsável por rebaixar 42 clubes.
Rogatto é apontado como o líder do esquema. Ele prestou depoimento à CPI no Senado Federal no início de outubro e, sem apresentar provas, alegou ter ganho mais de R$ 300 milhões com a manipulação de jogos, incluindo a sua atuação no Campeonato Candango de 2024 — competição envolvendo times do Distrito Federal. Segundo o senador Portinho, a Polícia Federal (PF) foi informada por ele sobre a prisão.
O senador Carlos Portinho divulgou uma nota afirmando que trocou informações com a PF, com o objetivo de viabilizar a extradição de Rogatto e negociar um acordo de delação premiada, além de apresentar as provas que o ex-empresário disse ter, durante o depoimento na CPI.
"O meu objetivo é apurar a veracidade das informações e limpar essa sujeira das apostas no futebol brasileiro. Precisamos ter certeza de que a maior paixão dos brasileiros não está à mercê da própria sorte, ainda mais com o 'libera geral' que foi a Lei das Apostas no país. Ou o azar do esporte", afirmou o senador.
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