A tradicional
Lavagem do Senhor Bonfim tem uma importância fundamental para os religiosos do catolicismo e, também, do candomblé. Para os políticos, porém, a festa é um termômetro que mede popularidade e rejeição de forma instantânea.
Depois da pancada forte que foi a perda - inesperada por ele e pelos pares - da eleição para o governo da Bahia,
ACM Neto deu o ar da graça no evento. Bruno Reis, seu pupilo e prefeito de Salvador, também compareceu.
Mas, como se sabe, no tabuleiro político as peças mudam a todo momento, muito rápido, a depender de conveniências e acordos. Prova disso é a ausência, sentida e comentada, da cúpula do PSDB ao lado de Neto e Bruno.
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Jutahy Junior não foi. Se limitou a postar um TBT ao lado de Neto e Bruno em seu instagram. João Gualberto também não deu as caras, assim como o ex-prefeito Antônio Imbassahy, que pelo que se sabe está na capital baiana. O deputado Tiago Correia, e os deputados eleitos Jordavio Ramos e Pablo Roberto, ao que se sabe, também não colaram com os até então aliados. Adolfo Viana, presidente do partido na Bahia, também não foi visto.
Nos bastidores da política, a informação é de que os tucanos perderam a SMED para a turma de Neto e foram realocados SEMGE, com espaço reduzido, sem orçamento.
Houve revoada? Ainda não se sabe, mas todos os sinais mostram que o afastamento dos tucanos do ninho do União Brasil durante a Lavagem não é à toa. Tem muita água para rolar debaixo dessa ponte, mas, ao que parece, num futuro próximo os dois grupos vão caminhar para lados opostos. O espaço do PSDB na prefeitura, que tem diminuído, tende a minguar ainda mais.