Revoltados, bolsonaristas fazem coro para a campanha "fique em casa" no 7 de setembro; saiba mais

Faltam poucos dias para a realização de mais um 7 de setembro, o primeiro na terceira gestão de Lula (PT). A programação para o dia da Independência do Brasil segue sendo realizada, mas está sofrendo um boicote nas redes sociais. Ainda revoltados com o resultado das eleições e bastante indignados com o exército, diversos bolsonaristas tem aderido e fazendo coro na campanha 'fique em casa'.

Nos últimos dias, várias postagens nas redes sociais, não só do Exército, mas nas da Marinha e da Aeronáutica, foram alvos de respostas por bolsonaristas. Eles ficaram respondendo com comentários e imagens propondo um boicote aos tradicionais desfiles da independência por todo o Brasil.

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Entenda a campanha

O lema adotado na campanha 'patriota' é o 'Fique em Casa', que faz uma alusão à ação de proteção sanitária contra o novo coronavírus realizado em 2020. Vale lembrar que essa campanha era contestada pelo ex-presidente Bolsonaro (PL) e o seus seguidores.

Só paz mesmo, prq se depender da bravura vão correr para não terem problemas! pic.twitter.com/A7myEyxg9e

— Alexsandro Pimentel (@alexotanpqd) September 2, 2023

Alguns outros internautas aproveitaram para aderir à campanha feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), filho 01 do ex-presidente, que postou um vídeo fazendo um pedido curioso aos bolsonaristas. O parlamentar pede que eles façam uma doação de sangue ao invés de participarem do desfile.

No próximo dia 6 de setembro doe sangue.
E no dia 7 de setembro fique em casa.
😉🫡🇧🇷🌻
RECADO IMPORTANTE sobre a campanha patriota de doação de sangue! https://t.co/wenyGwCec6 via @YouTube

— 🟢Clau Dainez (@claudiamdainez) September 2, 2023

O senador afirma ainda que o presidente da república está "desesperado" com a realização do evento no 7 de setembro. Isso porque, segundo Flávio, ele acredita que o desfile deve ser um fiasco de público.

Por outro lado, Lula quer 'recuperar' o 7 de Setembro, uma data comemorativa das Forças Armadas. O governo federal quer fazer um ato cívico pelo Brasil. Segundo membros do governo, o evento foi 'sequestrado pelo bolsonarismo' nos últimos quatro anos.

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