Política

Rosemberg cobra "gratidão" a Marcelo Nilo: 'Tem secretarias e indicados no governo'

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Líder do governo na Alba, Rosemberg disse ainda que retirou candidatura à presidência da Casa quando Nilo se reelegeu  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 01/02/2022, às 11h40   Victor Pinto e Luiz Felipe Fernandez


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O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), cobrou do deputado federal Marcelo Nilo (PSB) mais "gratidão" ao grupo ao qual foi aliado nos últimos anos, principalmente ao ex-governador e senador Jaques Wagner (PT).

Nas últimas semanas, Nilo tem se aproximado do grupo de ACM Neto, possível concorrente de Wagner na disputa pelo Governo da Bahia.

Em entrevista ao BNews, na abertura dos trabalhos de 2022 na Alba, Rosemberg lembrou a Nilo que ele tem espaço no governo, com direito a secretarias e cargos indicados, e que na última eleição pela presidência da Casa, o próprio petista retirou a sua candidatura para deixar o caminho livre para o antigo aliado.

"Acho que ele tem passado um pouco do limite nas suas colocações, principalmente ao ex-governador, Jaques Wagner, até porque ele foi presidente da Casa várias vezes e, muitas delas, quando eu fui opositor no início, recebi orientações do governo para retirar a candidatura e não criar nenhum tipo de animosidade com ele. Mas acho que esqueceu", criticou.

"Acho que ele não pode usar nenhuma palavra que não seja de gratidão para Rui Costa e Jaques Wagner. Além do que, ele tem participação grandiosa no governo, é um deputado que tem secretarias, vários cargos indicados, diretores indicados para empresas do estado", citou.

Se a queixa de Nilo é a falta de espaço no grupo formado por PT-PSD-PSB, Rosemberg diz que a situação será muito pior do outro lado, onde que comanda somente é o ex-prefeito ACM Neto.

"Onde estão abrindo as portas para ele não existe DEM, PSDB, nenhum desses partidos, só existe Neto. Hoje mesmo vi uma declaração de um dos deputados da oposição falando da insatisfação dessas relações, até da possibilidade de saída de um dos partidos que compõem a base adversária", defendeu o petista.

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