Política

Rosemberg culpa Bolsonaro por necessidade de empréstimo bilionário do governo; entenda

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O líder do Governo na Alba, Rosemberg Pinto, diz que empréstimo compensa perdas com redução de ICMS adotada por Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews
Luana Neiva e Davi Lemos

por Luana Neiva e Davi Lemos

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Publicado em 22/11/2023, às 18h20


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O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Rosemberg Pinto (PT), disse que a necessidade de tomada de empréstimo de R$ 1,6 bilhão pelo governo estadual junto ao Banco do Brasil decorre de medidas tomadas pelo então presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que, dentre outras medidas, reduziu a alíquota do ICMS sobre o diesel.

"Nós projetamos a aplicação de um orçamento e, ao longo do ano, foi reduzido ou será reduzido também para o próximo ano a partir de duas medidas: uma delas foi a do ex-presidente Jair Bolsonaro, com a redução do ICMS {sobre o] diesel, que resultou em um impacto de R$ 1,6 bilhão no orçamento do estado da Bahia, na arrecadação", declarou Rosemberg ao BNEWS, nesta quarta-feira (22).

O petista disse que trabalha para aprovar a autorização para tomada de empréstimo ainda na sessão desta quarta. "[É] um empréstimo que tem um objetivo específico de fazer investimentos na área da infraestrutura", justificou. Ainda falando sobre a necessidade de realizar a operação de crédito, Rosemberg informou que o empréstimo apenas equilibra as contas do Estado após a redução do ICMS. Ele acrescentou: "E nós tivemos uma outra redução que foi o ICMS de energia. Ou seja, houve uma redução de 28% para 20,5%. Ou seja, nem compensa só com esse empréstimo, mas é natural que, com o aumento do ICMS para 20,5, isso dá um equilíbrio nas contas".

O líder do governo também pontuou que a Bahia tem hoje grande capacidade de endividamento e que os R$ 1,6 bilhão antecipam investimentos. "São juros subsidiados - e isso é bom para a população. O Estado tem uma grande capacidade de endividamento [...], pois é o Estado de menor endividamento do Brasil, então nós temos capacidade tomando novos empréstimos", justificou.

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