Política

Saiba como será a distribuição de cargos no Senado caso Rodrigo Pacheco seja reeleito presidente da Casa

Wilson Dias/Agência Brasil
Eleição para a Presidência da Casa acontece nesta quarta-feira (1º); Rodrigo Pacheco (PSD-MG) é um dos favoritos  |   Bnews - Divulgação Wilson Dias/Agência Brasil

Publicado em 31/01/2023, às 11h54 - Atualizado às 11h59   Cadastrado por Yuri Abreu


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Mesmo com a agitação em Brasília por conta da eleição para a Presidência do Senado, nesta quarta-feira (1º), especialmente entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG) - atual ocupante da vaga - e Rogério Marinho (PL-RN), já há uma costura praticamente definida de quais partidos vão ocupar quais e quantas vagas na Mesa Diretora e Comissões caso o pessedista seja reconduzido ao posto.

Ao contrário do que ocorrerá na Câmara, onde tem mais parlamentares, a bancada do PT ficará com comissões de menor relevância política. De acordo com o site O Bastidor, a legenda ficar com duas comissões: a de Assuntos Sociais (CAS) e a de Direitos Humanos (CDH).

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) fica com Davi Alcolumbre (União-AP), aliado do presidente do Senado e garantidor dos votos da bancada do União Brasil e demais legendas.

Uma das que Alcolumbre tenta levar para os braços de Pacheco, apesar de estar formalmente com Marinho, é o PP. À senadora eleita Tereza Cristina (MS) foi oferecido o comando da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA).

Outra comissão que o PT gostaria de ocupar, mas que ficará com outra legenda da base é a Assuntos Econômicos, por onde passam todos os projetos de impacto no orçamento do governo e de sua arrecadação, como a reforma tributária. O comando ficará com o PSD.

A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional foi prometida a Renan Calheiros (AL). Ele pode deixar, porém, com algum aliado. Calheiros, dizem seus interlocutores, prefere ficar com a liderança da maioria, onde acredita ter mais influência sobre a agenda da Casa.

O MDB deve manter a 1º vice-presidência do Senado. O senador Veneziano Vital do Rêgo (PB) se manteria na função de substituir Rodrigo Pacheco. Rogério Carvalho, do PT-SE, ficaria com a 1º secretaria, uma espécie de prefeitura do Senado.

Classificação Indicativa: Livre

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