Política

Saiba o que Lula precisa conseguir no Orçamento para cumprir promessas de campanha

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Equipe de transição de Lula luta por ajustes no Orçamento para cumprir promessas de campanha  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Stuckert

Publicado em 04/11/2022, às 09h58   Cadastrado por VD


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Começaram as negociações feitas pela equipe de transição do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conseguir manjear o orçamento e cumprir promessas feitas na campanha eleitoral. A equipe, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) luta contra o tempo para costurar os acordos.

A ordem é trabalhar para manter o Auxílio Brasil (que pode voltar a se chamar Bolsa Família) em R$ 600, reajustar o salário mínimo além da inflação e isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000 por mês.

Na reunião feita com integrantes do governo Bolsonaro, na última quinta-feira (3), foram discutidos temas como os supracitados, a recomposição do Farmácia Popular, o pagamento do piso salarial para enfermeiros e a adequação da merenda escolar.

Ainda na quinta-feira, foi amarrado um acordo que vai culminar na criação da de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Transição – o intuito é viabilizar o pagamento de todos os gastos considerados urgentes para janeiro de 2023. O valor, no entanto, ainda não foi calculado, mas há estimativa de remanejamento de cerca de R$ 200 bilhões no orçamento.

Para aprovar a PEC, é preciso correr: o ano legislativo fecha em 40 dias e a aprovação de um projeto do tipo precisa de votação, na Câmara ou Senado, em dois turno. O Orçamento deve ser votado no Congresso até 16 de dezembro.

Classificação Indicativa: Livre

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