Política
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB) tem uma missão importante para este mandato: aproximar a igreja Católica do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os evangélicos e protestantes se afastaram do governo de esquerda e tornaram-se os principais eleitores de Jair Bolsonaro (PL) na campanha eleitoral deste ano. No entanto Alckmin já prepara uma agenda especial para se aproximar desse público.
Católico praticante, o socialista já se reuniu com o arcebispo emérito de Aparecida, Raymundo Damasceno, e planeja ter uma agenda periódica com representantes religiosos a fim de quebrar resistências à gestão petista.
A meta é agora que o vice-presidente mantenha as articulações para impedir que o governo petista fique isolado na esquerda e amplie o diálogo com o centro e a centro-direita.
Segundo informações da Folha de São Paulo, o vice afirmou a interlocutores que pretende fazer encontros mensais no Palácio do Jaburu para reunir líderes religiosos, empresariais e políticos a fim de fortalecer o governo.
Ainda de acordo com a Folha, a ideia é fazer um café da manhã com parlamentares e demais lideranças e, ao final, realizar uma missa ou uma palestra menos formal em que integrantes das mais distintas religiões possam passar uma mensagem de paz e união.
Com estas e outras ações direcionadas, Alckmin tenta desfazer a imagem negativa do Partido dos Trabalhadores, criada pelo bolsonarismo através do discurso conservador e moralista.
Esta não é a primeira medida de Alckmin para aproximar a igreja dos petistas. Durante a campanha, o vice-presidente manteve contato com diversos pastores para atrair apoios ao PT.
Além de líderes de grandes segmentos da religião, ele também procurou pastores de pequenas e médias igrejas evangélicas e gravou vídeos reforçando a crença de Lula e dele mesmo em Deus e nos valores cristãos.
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