Política
Publicado em 28/11/2024, às 08h28 Cadastrado por Daniel Serrano
Com a conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) sobre um plano para dar um golpe de estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder, aliados do ex-presidente temem que militares decidam colaborar com o inquérito. A informação é do blog de Andréia Sadi, no portal G1.
O relatório do inquérito indiciou de 37 pessoas, entre eles Bolsonaro, além de 25 integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas por tentativa de abolição do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado e organização criminosa. O documento foi entregue pela Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou à Procuradoria Geral da República (PGR) nesta quarta-feira (27). O órgão é responsável por decidir se denuncia ou não os indiciados.
De acordo com a publicação, os nomes que mais preocupam são os generais Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência e apontado pela PF como um dos principais artífices dos planos; e Estevam Teophilo, que se dispôs a colocar suas tropas na rua para apoiar o golpe.
Ainda segundo o blog, alguns aliados de Bolsonaro alegam desconhecer qualquer indicativo de nova delação, como aconteceu com o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Porém, o entendimento é de que nada impede que os investigados decidam buscar a PGR para tentar colaborar com o objetivo de diminuir eventuais penas em caso de condenação.
Para conseguirem um acordo, os possíveis candidatos precisariam entregar informações novas que ainda não foram obtidas pela PF.
Publicamente, assessores de Bolsonaro dizem que ele não está preocupado com o caso por não ter qualquer participação na tentativa de golpe. A estratégia é tentar descolar o ex-presidente do plano golpista que, de acordo com a PF, o beneficiaria.
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