Política

Saiba quantos novos ministérios Lula pretende criar

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Lula foi eleito presidente e pretende aumentar número de ministérios  |   Bnews - Divulgação Foto: Ricardo Stuckert

Publicado em 01/11/2022, às 08h38   Cadastrado por VD


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Uma das promessas do eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha foi a de ampliar o número de ministérios. E ele já tem um desenho de quantas novas pastas pretende criar.

Aliados do petista dizem que essa estratégia tem o objetivo de aprimorar as discussões de políticas públicas, mas também reconhecem que a expansão servirá para acomodar aliados e ampliar a base política de Lula no Congresso.

A ala liberal da equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu emplacar em 2019 um enxugamento no número de ministérios, que atualmente somam 23.

Na prática, esse enxugamento não trouxe redução de gastos. Lula pretende ter 34 membros no alto escalão de seu novo governo, criando pelo menos 10 novas pastas.

Bolsonaro fundiu pastas que Lula quer agora segregar. É o caso das recriações dos Ministérios do Planejamento, Indústria e Comércio Exterior, do Desenvolvimento Social, da Cultura, da Pesca, da Segurança Pública e da Igualdade Racial.

Também devem ser separadas as pastas do Trabalho e Previdência, das Mulheres e Direitos Humanos, além da volta dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional, que viraram do Desenvolvimento Regional na gestão Bolsonaro.

O petista ainda prometeu criar o Ministério dos Povos Originários - uma novidade.

Lula já tem uma lista de partidos que querem espaço no governo. A candidatura de Lula contou com apoio de dez siglas: PT, PSB, PSOL, Rede, PV, PC do B, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.

Além dessas, o presidente eleito pretende ceder ministérios a legendas que podem se alinhar ao governo. É o caso do PSD, MDB, Cidadania, uma ala da União Brasil, além de parte do centrão, que hoje está com Bolsonaro –caso do PP e Republicanos.

O principal desmembramento previsto pelos aliados de Lula é o do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes. Petistas avaliam que houve uma superconcentração de tarefas –e de poder– em um único ministro. Isso inclusive, segundo essas pessoas, atrapalhou o desempenho da área econômica de Bolsonaro.

Por isso, a ideia é recriar o do Planejamento, com a possibilidade de ficar responsável pela elaboração do orçamento federal, e a da Indústria e Comércio Exterior, cobiçada e requisitada pelo PSB.

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