Política
Publicado em 11/05/2022, às 11h46 - Atualizado às 11h47 Redação
Nomeado nesta quarta-feira (11) pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como novo ministro de Minas e Energia, o economista Adolfo Sachsida, acumulou ao longo dos 49 anos, um currículo vasto na área técnica e acadêmica.
Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia, Sachsida foi indicado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e ocupava o cargo desde fevereiro deste ano. Antes, era secretário de Política Econômica da pasta.
Advogado especializado em Direito Tributário, o novo ministro tem doutorado em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutorado pela Universidade do Alabama (EUA). Foi professor da Universidade do Texas. Atualmente, leciona nos cursos de graduação e mestrado em Economia no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).
Adolfo Sachsida também passou pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde foi técnico de Planejamento e Pesquisa da Carreira Pública, além de já ter publicado diversos livros e publicações sobre política econômica, monetária e fiscal, avaliação de políticas públicas e tributação.
Defensor do neoliberalismo e das ideias de Paulo Guedes, Sachsida já defendeu a agenda de reformas do ministro, como a privatização da Eletrobras e a elaboração de uma proposta de reforma tributária.
Apesar do currículo técnico, Sachsida usou o Twitter, para agradecer ao ministro Guedes e classificou a titularidade na pasta como “o maior desafio profissional” de sua carreira.
Agradeço ao Presidente @jairbolsonaro pela confiança, ao min Guedes pela apoio e ao min Bento pelo trabalho em prol do país. Com muito trabalho e dedicação espero estar a altura desse que é o maior desafio profissional de minha carreira. Com a graça de Deus vamos ajudar o Brasil.
— Adolfo Sachsida (@ASachsida) May 11, 2022
TROCA DE COMANDO
Adolfo Sachsida ocupará a pasta após o presidente Bolsonaro exonerar Bento Costa Lima Leite de Albuquerque a pedido do comando do Ministério de Minas e Energia nesta. A mudança acontece depois de recentes críticas do presidente à política de preços da Petrobras, estatal ligada à pasta.
No último dia 5 (quinta-feira), Bolsonaro citou o ministro Bento Albuquerque e o presidente da Petrobras, José Mauro Ferreira Coelho, ao reclamar do reajuste no preço do Diesel para as refinarias.
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