Política

Saiba quem é o único deputado baiano a ocupar Presidência de comissão na Câmara dos Deputados

Antônio Cruz/Agência Brasil
Comissões da Câmara dos Deputados foram instaladas nesta quarta-feira (15)  |   Bnews - Divulgação Antônio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 15/03/2023, às 17h16 - Atualizado às 17h21   Yuri Abreu


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A Câmara dos Deputados instalou, nesta quarta-feira (15), as 30 comissões permanentes da Casa Legislativa, com PT (incluindo aí a Federação com o PCdoB e o PV) e o PL dividindo o protagonismo no comando da maior parte dos colegiados.

De um lado, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai comandar cinco comissões: Fiscalização Financeira e Controle; Saúde; Segurança Pública e Combate do Crime Organizado; Esportes; e Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família (CPASF).

Por sua vez, os seguintes colegiados (4) terão o comando da Federação PT-PCdoB-PV: Constituição, Justiça e Cidadania; Finanças e Tributação; Trabalho; Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial.

Após estes, o partido que obteve mais presidencias de comissões foi o União Brasil: Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Minas e Energia; e Desenvolvimento Urbano.

No entanto, entre todos esses 30 colegiados, apenas um deles terá um parlamentar baiano: o deputado federal Félix Mendonça Jr, do PDT, presidente da sigla na Bahia. Ele vai comandar a Comissão de Desenvolvimento Econômico (CDE).

Entre as atribuições da CDE estão a análise de propostas atinentes a relações econômicas internacionais; assuntos relativos à ordem econômica nacional; política e atividade industrial, comercial e agrícola; setor econômico terciário; sistema monetário; moeda, câmbio e reservas cambiais; comércio exterior; políticas de importação e exportação em geral; acordos comerciais, tarifas e cotas; atividade econômica estatal; programas de privatização; e monopólios da União.

Em seu quarto mandato, o pedetista pretende pautar no colegiado temas como a questão dos juros, da dívida pública, do estímulo à industrialização do país e do combate à importação de produtos agrícolas, a exemplo do cacau, de países que permitem o uso de mão de obra análoga à escravidão.

“Desenvolvimento econômico é do que o Brasil precisa. É necessário revisar muitas coisas, facilitar a reforma tributária, gerar empregos. Precisamos agregar valor à economia e não apenas exportar minérios e outros bens primários”, disse Félix Mendonça Júnior.

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