Política
A Polícia Federal (PF) identificou a pessoa responsável por inserir falsos em certificados de vacinação contra a Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de sua filha. Trata-se do secretário municipal de Duque de Caxias, João Carlos Brecha.
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Ele está entre os indiciados pela PF pela participação do esquema de associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde. Segundo o relatório final das investigações, enviado ao ministro, do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Brecha usou “os serviços de internet do telefone celular cadastrado em nome de seu pai e posteriormente de sua residência para a prática criminosa”.
Ainda de acordo com o relatório, existem outros elementos que mostram o contrário do que fora afirmado em depoimento pelo secretário, que negou participação no crime.
Brecha disse aos investigadores que não conhecia nem teve qualquer contato com o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Barros. Porém, uma análise feita pela perícia dos dados armazenados no celular apreendido com o militar apontou que ele tinha o contato telefônico do secretário.
Já a análise dos dados do aparelho apreendido com Brecha tinha o contato de Ailton em sua agenda telefônica. Além disso, ao contrário do que disse o secretário em depoimento, ele interagiu com Ailton em dezembro de 2022, quando aconteceu uma série de inserções e exclusões de dados de vacinação dos investigados nos sistemas do Ministério da Saúde.
“Tais elementos de prova refutam a inexistência de relação entre os investigados e reforçam a participação de ambos no esquema criminoso”, concluem os investigadores.
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