Política

"Se eles usam revólver, temos de vir com uma metralhadora", diz Moro em discurso contra o PCC

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Em discurso contra o PCC, Moro aproveitou para reforçar o combate ao crime organizado  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 22/03/2023, às 17h35   Redação


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O senador Sergio Moro (União-PR) realizou um discurso, na tarde desta quarta-feira (22), para falar sobre o plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para matá-lo. O discurso foi feito na tribuna do Senado Federal.

No Senado, Moro confirmou que foi informado das ameças pelo Ministério da Segurança Pública no fim de janeiro. Em seu discurso, ele afirmou que "ou nós os enfrentamos ou quem vai pagar vão ser não só as autoridades, mas igualmente a sociedade. Não podemos nos render".

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"Fico alarmado com essa escalada que estamos vendo do crime organizado no país. Estamos assistindo atônitos a esses ataques à sociedade civil, como no Rio Grande do Norte, ataques que têm características terroristas. Espero que as autoridades sejam bem-sucedidas, temos de intensificar o combate ao crime organizado", declarou.

"Se eles vêm para cima da gente com uma faca, temos de usar um revólver. Se eles usam revólver, temos de vir com uma metralhadora. Se eles têm uma metralhadora, temos de ter um tanque ou um carro de combate. Não no sentido literal, mas precisamos reagir às ações do crime organizado", disse Moro.

Alvo da facção, Moro, assim como sua esposa e seus filhos, estava na mira do PCC após ter sido responsável por diversas transferências de chefes do grupo criminoso para o sistema penitenciário federal. Entre os tranferidos está Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, principal líder do bando. Assim como Moro, também era alvo do PCC o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga a facção há anos.

Diante da descoberta, a Polícia Federal deflagrou a Operação Sequaz nesta quarta-feira (22). Até a manhã de hoje, os policiais haviam prendido nove pessoas e descoberto um esconderijo da facção, em uma parede falsa.

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