Política

Secretário de Cultura da Bahia faz balanço sobre o Carnaval no estado: "histórico e cheio de símbolos"

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Bruno Monteiro rasgou elogio à participação dos artistas baianos no Carnaval do estado  |   Bnews - Divulgação Tácio Caldas / BNEWS
Marcelo Ramos e Bruno Guena

por Marcelo Ramos e Bruno Guena

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Publicado em 14/02/2024, às 11h58


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O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, apresentou um balanço da pasta sobre o Carnaval 2024. De acordo com o titular da Secult, a folia momesca deste ano foi histórica e repleta de diversidade cultural. As declarações foram dadas durante entrevista coletiva, no camarote da Polícia Militar, em Ondina, nesta quarta-feira (14).

“A nossa avalição é de que vivemos um Carnaval histórico do ponto de vista de números e também da diversidade cultural. Um Carnaval cheio de símbolos, que foram produzidos neste ano de homenagem aos 50 anos dos blocos afro. Tão bem difundido, com mensagens fortes de empoderamento. Uma festa muito política, com temas da política vinda a tona, como forma de protesto e discurso. Um Carnaval que nos surpreende não somente pelo número de pessoas, mas de diferentes públicos, das crianças até os idosos. Tivemos 107 entidades carnavalescas de culturas apoiadas, 319 atrações no Pelourinho, trazendo muita vida cultural ao Centro Histórico”, afirmou.

Ainda segundo Bruno Monteiro, os artistas baianos foram peça fundamental para o sucesso do Carnaval.

“Nós vimos que boa parte da massa, do público, foi movimentada por artistas da Bahia. Os artistas de fora são muito bem-vindos e movimentam muitas pessoas, mas o nosso público cada vez mais mostra sua identidade com os artistas baianos. Foi a multidão com Ivete, com Léo Santana, com Baiana System e com tantos outros e outras artistas que movimentaram grande número de público.”

O secretário de Cultura também falou sobre os desafios de valorizar o Carnaval do circuito Osmar. Segundo ele, o Campo Grande recebeu grande público e foi um sucesso.

“No ano passado, nós assumimos um debate necessário sobre uma melhor ocupação do circuito Osmar, no Campo Grande. Como uma forma de valorização do circuito tradição, ao mesmo tempo que pensávamos em medidas para desafogar Barra-Ondina. Nós assumimos a responsabilidade disso e fizemos a nossa parte, levando grandes atrações, sobretudo a pipoca. Mas isso não representou o esvaziamento do circuito Barra-Ondina, que seguiu cheio”, concluiu.

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