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'Segurança' de Domingos Brazão recebia pagamentos da milícia em igreja de Silas Malafaia; saiba detalhes

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Brazão foi preso na manhã deste domingo (24) apontado como um dos mandantes de matar Marielle  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 25/03/2024, às 07h51


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Um funcionário do conselheiro, Domingos Brazão, preso após ter sido apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, foi denunciado de forma anônima no "disque-denúncia" do Rio de Janeiro.

Segundo informações do colunista Lauro Jardim, Robson Calixto, mais conhecido como Peixe, tinha envolvimento com milicianos e, de acordo com denúncias, nos dias 15 e 30, todos os meses, ele marcava presença em uma igreja evangélica de Silas Malafaia próxima à UPP da Taquara, na Zona Oeste, para receber a quantia arrecadada na região devida à milícia.

Ainda de acordo com as denúncias, Peixe andava armado e atuava como "segurança informal" de Domingos Brazão. Segundo manifestação da PGR, "Robson Calixto acompanhava Domingos Inácio Brazão em atividades ligadas às milícias.

Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram presos na manhã deste domingo (24) pela Polícia Federel, após serem apontados, em delação do ex-PM Ronnie Lessa, como mandante, do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Além dos irmãos Brazão, Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio também foi preso. Ao todo foram expedidos mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.

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