Política

Sem anistia? Ministros de Lula reagem a prisão de Braga Netto

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Militar foi preso na manhã deste sábado (14)  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Agência Brasil


Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizaram as suas redes sociais neste sábado (14) sobre a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL).

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), disse que todos os suspeitos no plano para dar um golpe de estado precisam ser “investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia!”.

Quem também nas redes sociais, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, comentou o fato afirmando que não haverá anistia. “Crimes contra o Estado Democrático de Direito não serão tolerados”.

“O manifesto apresentado no Pleno do Conselhão na última quinta-feira reafirma: proteger o Brasil exige compromisso com a Justiça e a defesa intransigente da democracia”, acrescentou.

Outra ministra que também comentou foi a da Igualdade Racial, Anielle Franco. No post, ela lembrou da época em que Braga Netto era interventor da Segurança Pública no Rio de Janeiro e dos embates do militar com a sua irmã, Marielle Franco.

“Em 2018, Marielle se levantava contra a intervenção no Rio e seu interventor General Braga Netto. Buscando a defesa da vida e proteção da democracia”, escreveu.

O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido no início da manhã deste sábado em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.

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