Política

STF nega pedido do PSD e Ednaldo Rodrigues segue afastado da presidência da CBF

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O partido defendia a permanência do dirigente no cargo  |   Bnews - Divulgação Divulgação/CBF
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 22/12/2023, às 19h29


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O ministro do Superior Tribunal Federal (STF), André Mendonça, rejeitou, nesta sexta-feira (22), o pedido apesentando pelo PSD para anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.

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Os advogados do partido defendiam que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) tinha legitimidade para assinar o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF. Na decisão, o ministro apontou para a ausência de risco iminente de dano irreparável.

“Trata-se, ademais, de contenda já apreciada em cognição exauriente pelas duas instâncias ordinárias, em inúmeras decisões, prolatadas no bojo de variadas classes de incidentes e demandas autônomas — a exemplo da reclamação citada —, como se intentou demonstrar. Nessa conjuntura, não vislumbro caracterizado, no presente momento, a presença dos requisitos capazes de justificar a concessão da medida de urgência. Ante o exposto, com base nas razões acima elencadas, indefiro a medida cautelar pleiteada”, diz Mendonça, em trecho da decisão.

Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF no início de dezembro depois que o TJ-RJ anulou a eleição que o conduziu ao cargo. O processo que afastou o baiano do cargo é de 2018, ainda é referente à eleição de Rogério Caboclo, antecessor de Ednaldo.

Entre os integrantes do PSD que saíram em defesa de Ednaldo está o senador Otto Alencar, que, com o apoio de Jaques Wagner (PT), haviam pressionado a Advocacia-Geral da União (AGU) para anular a destituição do dirigente.

No último domingo (17), Wagner defendeu a eleição que elegeu Ednaldo e que o afastamento do ex-presidente da Federação Baiana de Futebol foi por conta de uma "zanga de São Paulo e Rio" com o baiano.

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