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STF recebe nomes de bolsonaristas ‘mais ativos’ nas manifestações; saiba mais

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Nomes de lideranças bolsonaristas não foram divulgados no documento da PM-MA, porém duas pessoas foram citadas  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Instagram

Publicado em 17/11/2022, às 08h57   Cadastrado por Pedro Moraes


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Em meio às manifestações bolsonaristas espalhadas pro todo o Brasil, a Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) identificou dois membros que apresentaram ‘participação mais ativa’ nos atos considerados antidemocráticos, contra o resultado das eleições presidenciais deste ano. Os protestos aconteceram em frente ao 24º Batalhão de Infantaria de Selva (24º BIS), no bairro João Paulo, em São Luís (MA), desde o dia 1º de novembro.

Enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo comandante-geral da PM-MA, coronel Emerson Bezerra da Silva, o relatório não contém citações de nomes de lideranças tais quais de financiadores da manifestação, de acordo com informações do g1. 

Ainda assim, pessoas identificadas como Marcelo Thadeu Penha Cardoso e Cláudio Rogério Silva Raposo “possuem uma participação mais ativa, e que faziam o uso da palavra de forma mais frequente”.

Conforme o documento, Marcelo Cardoso, de 49 anos, atua como servidor público estadual, trabalhando na Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA), como investigador especial. Além disso, ele figurou como candidato a deputado estadual pelo partido Podemos (PODE) nas Eleições 2022, mas acabou não sendo eleito.

Já Cláudio Rogério Silva Raposo, também chamado por Rogério Raposo, aparece como líder do movimento Patriotas do Asfalto SLZ, ainda conforme a publicação. Em 2022, ele foi responsável por organizar eventos de ‘motociatas’, em São Luís e Imperatriz, relacionados ao então candidato à reeleição à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL). 

Dentro da política de forma direta, Raposo foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no entanto, também sequer conseguiu se reeleger.

Questionada sobre a atuação do servidor público Marcelo Cardoso nos atos antidemocráticos, a Polícia Civil do Maranhão relatou ao g1, por meio de nota, que, até o presente momento, não recebeu nenhuma notificação ou denúncia dos órgãos competentes, como por exemplo, o Supremo Tribunal Federal, acerca da participação do agente de segurança Marcello Thadeu Cardoso nas manifestações.

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